Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007
O vento Os meus olhos estão nublados Bem parece choro, mas não é. É a saudade sim, Que parece ser o que não é. Minh’ alma em viagem Transpondo-me de lugar De cidade, país e mundo. Não sou mais eu, meu eu morreu. O Vento parece impulsionar-me, Em direção ao sonho e ao desejo. Desejo que desponta real fora da realidade, Se é loucura?Não importa. Esse lugar não tem entrada, Tão pouco tem saída, Lá também não tem lidas, Guerras? Nunca jamais!... Nesse momento não tenho ais, Dentro em mim, corre uma estrada, Sem um veículo sequer Sou sempre levada pelo Vento O Vento, minha grande energia, Às vezes doce... Uma doce aragem. Em outras vezes um vendaval, Mas nunca deixa esse viajante mal. Mesmo que o tempo esfrie, A neve embranqueça o chão, Meu destino é você. Espero que chegue o verão... Quem sopra o vento sabe, Que meus cabelos, já embranquecem. Força? Não tenho de mim, Por isso Ele sopra assim. Leva-me vento leva-me... Para bem longe daqui. Leva-me para perto dele. Que amo mais que a mim.
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Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2007

Estendi a rede na varanda
Rede estendi na Varanda... Para o mar contemplar Sonhei que era uma onda Que ia o jardim molhar
Flores lindas, lá achei... Chorei por não poder tirar São das árvores que lá plantei Antes de na rede deitar
Sonhei com a realidade A Varanda está em festa Três anos de felicidade E eu tirando uma sesta
Terceiro Aniversário da Varanda das Estrelícias Site do amigo Joaquim Évonio
http://www.joaquimevonio.com/ |
Sábado, 30 de Dezembro de 2006
Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006
sinto-me: FELIZ
Sexta-feira, 20 de Outubro de 2006
Quero flores na janela Por Denise Figueiredo Quero flores na janela Olhar e ver a donzela Em dia de festa na terra Enfeitada como o vaso bem florido No peitoril da janela Ver os girassóis e margaridas Dar vida e muita vida Por trás daquela cortina De renda feita por ela Olhar e ver a fogueira Acesa e a volta dela Toda malta bem contente Se aquecendo nela Sentir o perfume Já chegando Porque a noite desceu bela Com lua clara e bem cheia A iluminar o rosto dela Por trás da cortina Olho as flores bem de perto Quero flores na janela Pretexto para olhar pra ela.
Art by Denise Figueiredo | | |
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Quarta-feira, 7 de Junho de 2006
Correndo... Sonhos? Todos. Possíveis e impossíveis. Mas sonhei. Os possíveis? Realizei. Os impossíveis? Esperei. Esperei sem medos. Com a força da fé do sonhador, Que sonha e já vê Seu sonho realizado. O sonho não tem hora para chegar!... As amarras cortei. Na janela debrucei. Para ver meu sonho passar... Quando o vi Desci as escadas a galope Entrei em vielas E com a velocidade de um grande prêmio, Corri mais ainda contra o tempo. E o grande desejo realizei Era ínfimo nesse momento, Ia tomando forma, Gota a gota ia crescendo Um grande mar se formou. Quem olhava... Via um deserto. E eu? Via um mar. As amarras que cortei Levaram-me para esse mar Hoje navego feliz Por ele me deixo levar. Denise Figueiredo  Art by D.F. | | | | |
sinto-me:
Sábado, 27 de Maio de 2006
Três Sabores Todos os dias as alegrias somam e fazem-nos repensar a vida Se tristezas há são para nelas meditar, pelo menos para o erro não se repetir. Três são os sabores para se provar.
Paciência, Perseverança e Sabedoria Que são absorvidos na medida de seus usos. Por Denise Figueiredo |
 Art by D.F. | |
sinto-me:
Quarta-feira, 19 de Abril de 2006
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Força da Poesia Por Denise Figueiredo Na poesia busquei força Para essa vida levar Tristezas não pagam dívidas Mas nos levam a poetar As alegrias da vida fazem fácil esquecer Como doce é viver Quem não dá valor a vida Não sabe poesia fazer Em um dia ou no outro Poesia é muito bom Pra quem faz e pra quem lê Com licença eu preciso poetar Recolho-me no dia da poesia Para poesia fazer Se não faço poesia Ao menos poesia vou ler. Denise Figueiredo Ciranda Dia Mundial da Poesia em Ecos da Poesia 21 de março de 2005 Grupo Ecos da poesia MSN http://groups.msn.com/ECOSDAPOESIA/ Art | | | |
Segunda-feira, 3 de Abril de 2006
Minha homenagem a
Poeta Brasileira
Neila costa
Gabriela 80
" Nada fica de nada"
Fernando Pessoa
1888-1935 | |
TUDO PASSA... Neila Costa Tudo passa tão rápido Como uma tempestade Que tudo leva. Tudo passa tão rápido Amor inconseqüente Que maltrata a gente Mesmo sem querer machucar. Tudo passa tão rápido A vida se não vivida Fica esquecida feito Folha morta, em algum lugar. Tudo passa tão rápido Como estrelas no céu Quando as vemos são tantas! Quando voltamos a fitá-las São tão poucas que podemos contar. Tudo passa tão rápido Palavras ditas por amor Levadas em silêncio pelo vento Sem mais regressar. Tudo passa tão rápido Como o tempo, Sem mais tempo de voltar. *** Publicado na antologia "TERRA LUSÍADA"

gabriela_80
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Art by D.F. | | | | | | | |
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sinto-me:
Domingo, 2 de Abril de 2006
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Minha doce idolaltria
Por Denise Figueiredo
Vou voando!... Nas asas do pensamento!... As nuvens São meus caminhos, Meus olhos são meus faróis.
Não viajo assim sozinha, Preciso nesse passeio, Encontrar alguém que aqui veio, Para também passear
Cantar entre as nuvens mais leves, Orar quando for tempo de chuva, Mas nunca dizer, me acuda! Por ter que comigo andar.
Imaginar um jardim, O mais belo que já vi, De rosas ou jasmins, Para nele poder escutar
, Amo-te, es minha companhia, Minha doce idolatria Rainha deusa do amor Carinho e prazer, nunca de dor.

Art by D.F. | |
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sinto-me: